“Estrela D’alva”, “Estrela da Manhã”, “Estrela da Tarde” ou ainda “Hésperus” e “Lúcifer” são os vários nomes atribuídos a um astro que na verdade se trata do planeta Vênus.
Conhecido como a mais remota antiguidade, o culto e várias referências ao planeta Vênus foram feitas pelas civilizações antigas durante os milênios. Seu brilho intenso sempre chamou atenção dos povos de todos os continentes em todas as épocas.
O planeta recebeu o nome de uma deusa – Vênus, que os gregos chamavam de Afrodite (deusa da beleza e do amor). Uma das lendas associada a essa deusa conta que ela nasceu das espumas do mar dentro de uma concha de madrepérola gigante.
Para outros mitólogos, Vênus era filha de Zeus e Dione. Foi uma das deusas mais homenageadas dentro das várias mitologias associadas a ela. Rubens de Azevedo, no seu livro No mundo da Estelândia (Editora do Brasil – 1968), destaca: Os romanos consagraram-lhe o dia de sexta-feira, que chamavam de Veneris Dies. Daí se originaram o Vendredi (francês), o Viernes (espanhol) e o Venerdi (italiano). Em inglês e alemão os nomes se referem, também, à deusa dos amores – a Vênus germânica Freia: Friday (inglês) e Freitag (alemão).
Nunca veremos Vênus acima de nossas cabeças no céu noturno. Sempre veremos no Leste (nascente) nas madrugadas antes do nascer do Sol como estrela matutina (estrela da manhã) e, no Oeste (poente), após o pôr do Sol como estrela vespertina (estrela da tarde).
No mês de maio, Vênus reina nas madrugadas. A partir das 4 horas, você verá na direção do nascente um objeto muito brilhante sem cintilar (piscar): é o planeta Vênus.
Devido ao seu brilho intenso, já foi confundido várias vezes com “discos voadores” e/ou objetos extraterrestres.
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